
Antes o ódio de amar que a felicidade de mágoa.
Espremer a imperfeição, colher teu suplício cego.
Nadar no crepúsculo hediondo de seu olhar.
Antes contorcido na ação
Sentir as costelas delimitarem o pulmão exausto
Admirar o pecado senhora, como se admira um sorriso de
Criança
Correr com a malícia de nossos pequenos nas veias
Sermos felizes com o mais terrível e perigoso amor ao mundo
Ter a lucidez dos doentes e a leveza de quem se foi
Abraçar a existência e seja o que quisermos
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